outubro 28, 2012

FOCO COLIMADO - 28/10/12


            Ao ter-se um foco colimado atípico de visão, que seriam feixes paralelos de luz convergindo num ponto do olho de forma a constituir a imagem para dali divergirem, foi assim exposta a visão para a qual seria muito importante a atenção das pessoas.

            Está ali, na esquina cruzada diariamente, um jovem homem albino trabalhando de sol a sol na construção civil, tentando proteção deste inimigo ante a ausência de melanina na sua pele. Em não tendo proteção natural vale tudo, até mesmo trabalhar com camisa de maga comprida, chapéu de palha de abas largas que seguram um pano enrolado em torno das orelhas e pescoço, calça comprida, botas e óculos escuros. Talvez utilizasse também luvas nas mãos.

            Para quantos se detenham diante desta peculiar situação, a observação é de determinação, sobretudo tendo-se um número crescente de jovens que não trabalham e encontram justificativas para a comodidade.

            Entretanto, sendo sabido sobre a necessidade especial de proteção contra a luz solar que esta característica genética traz como advertência, a questão que suscita é: Por que não colocar uma pessoa assim dinâmica para trabalhar preferencialmente em ambiente interno, ao abrigo do sol?

            Independentemente do seu histórico de vida desconhecido, vale indagar essa questão, uma vez que a exata marca da construção civil, com ênfase ao servente de pedreiro, é justamente a exposição solar diária de forma incisiva.

            Então, tendo em vista a consideração das autoridades sobre o que seja prioridade, somando-se os inúmeros casos de medicamentos gratuitos para pessoas que de outra forma o conseguiriam, apenas citando como exemplo do que ocorre, tendo em vista que exposto ao sol poderá custar mais caro para este mesmo Estado, paternalista demais para os que dele não necessitam, intervindo de forma aquém para os outros que necessitam, tem-se por boa medida a necessidade clara e evidente de uma intervenção em favor do rapaz.

            Assim, você que eventualmente emprega, assalaria e coordena trabalhos contratados, na eventual necessidade para serviços internos de limpeza ou outro deveria cogitar de uma opção que aliviasse esta situação, presente bem ali, diante dos nossos olhos cujo foco colimado funciona bem mesmo sob o sol...

           

             

 

outubro 21, 2012

ARTE VIVA - 21/10/12


Percorrendo as ruas da cidade no sábado pela manhã é quando se tem a ideia do quanto esta se desenvolve em um curto espaço de tempo. Assim, num ponto central já se pode ver exposta a arte viva do homem de prata.

Não diferente de qualquer lugar do mundo, esta arte bem popular em cidades turísticas tem despertado o interesse em parar e observar por crianças e adultos.

Os danos por que passam a pele e os cabelos de quem se aventura nesta arte são insignificantes se comparados com o exercício de “estatualizar-se” já que esse verbo acabado de nascer não tem o dom de conjugar-se tanto quanto esta arte denotando uma imensa necessidade de concentração. O que ajuda é a curiosidade da população em reconhecer a pessoa ali camuflada, levando-a de quando em quando a “desestatualizar-se”.  

O poder de atração de tal arte parece ser consistente no fato de que todos nós, em graus diversos, temos o desejo de lançar mão de um raio paralisante que possa impedir ações, congelar emoções e interromper o tempo, esse que dita suas leis sem acordos nem parcimônia.

Com tamanho poder quem precisaria de dinheiro para ser feliz? E nem precisaria ser de prata nem de ouro. Bastaria ter o tempo ao seu dispor e tudo mais lhe seria acrescentado. Até parece distorção literária cristã, porém, vem com o cunho natural de sobreposição que o tempo atualmente costuma nos impor a todos.

Então, o que surge naturalmente como diversão, forma de arte, de sustentação, de treino neste mister, adentrando apenas no fascínio que isto propicia, tem-se ali, numa rua central da cidade, uns breves segundos paralisados diante da arte, tendo aguçada a vontade de paralisar também o tempo e tudo que nos for conveniente.

E para quem provoca tamanho efeito, enquanto é observado reluzindo-se em prata, brinca de senhor do seu próprio tempo, fazendo-se alvo de toda a curiosidade humana sem ser animal preso em zoológico nem tampouco ser obrigado a nada além de instigar o desejo secreto do ser humano de paralisação do tempo e da vida.

 

outubro 14, 2012


MÍDIA CONVERSANDO-14.10.2012

É impressionante a conversação ampla, geral e irrestrita na mídia atualmente. Tem-se um telefone celular usado como câmara fotográfica, cuja foto pode ser colocada no facebook e daí, transformar esta foto com edições que vão desde a caricatura até o mangá, alterando sua forma como desejar.

O mais interessante de tudo isto, somos nós outros, correndo atrás desta parafernália cada vez mais imprescindível ao nosso cotidiano. Nem mesmo ao sair de férias não poderá descansar da atividade de informar-se sobre qual recurso novo recurso novo colocaram no modelo recente de i-ped, telefone móvel, i-tunes, apps que mudam e lançam promoções de novos aplicativos a cada dia e por aí afora.

Para o perfil de pessoas que começaram a desenvolver esta mania muito cedo, bem antes do sistema Windows nos salvar a todos da cruel e árdua tarefa de programar o computador para executar tarefas as mais simples, resta agora saborear o produto de cérebros que ousaram revolucionar.

O computador definido inicialmente como uma “máquina burra” necessitada de programação para tudo, passou a ser esse “az” do qual a maioria, graças a Deus, tem hoje oportunidade de usar.

Outro dia eu mostrava sutilmente que todo aquele que tem internet nas mãos deve agilizar-se para buscar artigos jurídicos e leis, por exemplo, de forma maravilhosamente instantânea, bem melhor do que tentar agilizarem-se em buscas manuais nos códigos obsoletos, formas próprias de outros tempos.

Até a ortografia que se diverte ao golpear os que intentam a tarefa de escrever, já está rapidamente diluída em editores, dicionários e gramáticas virtuais que socorrem a todo aquele que clamar, buscando e sendo curioso.

Ousando mais, o que já era previsto há 25 anos de pesquisas, está agora cristalizado ante olhos que devem se fazer aptos de ver porque daqui para diante o caminho não tem volta.

Então, deixe de lado a preguiça mental, o desconforto ante o desconhecido, e estará exercitando a mente com novos aprendizados sobre a tecnologia em mídia, bem assim sua intrínseca e complexa conversação, porém, não impossível de ser utilizada para tantos quantos dela de aproximarem.

De quebra, estará mais ágil, aberto para o que vier, sendo moderno, seguro, sem, no entanto, perder “La doçura”, como dizia o revolucionário sem “net”, que milagrosamente como outros depois de Jesus, fizeram-se conhecidos para além das fronteiras, sem facebook, “por supuesto” e por benção especial para escolhidos.