APÓS MEIA HORA DE PAUSA...19/08/14
Foi agora mesmo, entre um saltitar
“á la Líricas, do Balero” e um refletir “à la pensador, do Rodin”, enquanto faz o que mais gosta: testar a
sonoridade do seu amigo sonoro, testando diferentes equalizações no melhor
volume, que não chega a causar pânico na vizinhança, porém, sendo sua forma de
sentir-se viva, lá vai deparar-se novamente com soluções. Vamos a elas!
Não tendo como fugir, olhando para o
fone, buscando contatos que talvez ajudem, pensa por fim que não veio ao mundo
a passeio, tampouco para diversões, embora adore divertir-se até mesmo com suas
questões cruciais.
Assim, por ser óbvia a busca, e ser
difícil a aplicação, por não encontrar alguém capaz de entender que é chegada a
hora de agir, arquiteta tal qual engenheiro que nem é do Hawaí, mas daqui, um
plano que possa atenuar dores, reunir famílias conviventes com pontos
nevrálgicos crônicos e sem anestésico.
E por onde começar? Quando tudo fica
obtuso, tenta “escalenar” o triângulo de tal sorte que consiga calcular a
hipotenusa, já que neste caso aplicar-se-ia o teorema recorrendo-se à
bissetriz, a outros artifícios, ou seriam armistícios? Porém, sempre com a
velha esperança de que a matemática virá salvar todo o emaranhado, o que “data
vênia” o direito não clareia, abrindo uma possibilidade, e mais outra e mais
outra...
Continuando aberta a questão,
terminando-se o único cd que viabiliza no meio do seu dia de férias, cheio de
estudos de gêneros convexos, e pensando na complexidade vocabular por que passaram
Caetano e Gil em tempos de exílio, pergunta-se ao final, se sua alternativa não
seria também o exílio, ou quem sabe, recomeçar um novo projeto, abandonando sua
estratégia militar, indo aportar talvez, num ateliê de pintura, numa mesa de
escritor, com espaço para ilustração, fixação, abstração, desconexão com a vida
prática. É quando resolve pegar o telefone e começar sua busca por soluções.
Vamos a elas!
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