UNI DUNI TÊ! 24.09.11
Tento no presente momento ativar algumas funções cerebrais um tanto, ou quase nunca utilizadas, qual seja, fazer três atividades intelectuais simultaneamente: uni duni tê!
Assim, enquanto ouço uma palestra/aula sobre responsabilidade civil, quantificação do dano moral, hoje especialmente dentro das obrigações do casamento, ou da indenização quando da quebra dessas obrigações, tento escrever e assistir TV, coisa que não tenho tido tempo, causando profundo desconforto.
Tenho tentado formas de aproveitar melhor o tempo. Nesse afã, dividir espaços cerebrais parece interessante. É questão de alternância na verdade, porque surge naturalmente a briga por ocupação do espaço ávido a pensar, produzir e concluir.
Então, pode-se ganhar mais tempo mixando lazer com aprendizado, buscando obter prazer e menor cansaço, vez que tais tarefas em separado têm o condão de causar culpa; a primeira pela sensação de perda de tempo quando existe a necessidade gerencial de estudar, e, a segunda por ser necessária à compreensão sem a necessidade da conotação “silêncio- alguém estudando” como questão vital.
Submerge, pois, a conclusão de que o efeito pode ser interessante, apesar de exigir insistência na técnica. É como aprender leitura dinâmica onde reestruturamos o velho conceito de assimilar linha por linha do texto passando a capturar o contexto mais importante deste, com a segurança de que o melhor foi absorvido e ponto final.
Por hora, confesso que desliguei o televisor, entretanto, meu computador continua com a aula/palestra, sem causar perda do conteúdo, além de vários utilitários necessários aos trabalhos. Minha pretensão foi maior do que sou capaz.
Porém, tenho o mecanismo que move o ideal: a insistência na mudança constante sem medo de ser feliz. Talvez uma dia tão feliz quanto a moça no mercado fazendo nova compra, com nova família e com ares de vida nova denunciados no seu rosto revitalizado.