QUANDO ELA ESTUDA - 28/07/13
É sempre assim! Diuturnamente estudando, colhendo momentos
para a aprendizagem tal qual um agricultor espalhando sementes em um imenso
campo arado e preparado para tal.
Não sabe exatamente se houve essa
preparação, mas ainda assim insiste em semear estudos. Acredita que num futuro
próximo encontrará por certo o resultado das práticas. Já começa a colecionar
alguns êxitos, porém, nada perto do que pretende.
Não se reconhece ambiciosa, já que o
conhecimento está disponibilizado para quantos queiram. Basta fazer uso dele! São
práticas solitárias, que exigem algumas renúncias, até mesmo do dia de sol que
invade a janela e convida para estar com pessoas queridas.
Tem por bem tentar conciliar os pequenos
prazeres, como a rotina “hard- pesada” de estudos, que não acha assim pesada,
pois gostaria de ser pesquisadora, e neste caso estaria disponível para estudos
por longos períodos e com a felicidade ao lado, já que faria o que realmente
gosta.
No entanto, no meio deste caminho
existem pedras, e não apenas uma como no caso do poeta, não valendo aqui uma
analogia sobre o tamanho, a dificuldade de transpor etc.
Mas, se ao estudar lhe descortinam
horizontes, sua amplitude de visão abre-se para além do barulho insistente do
seu ouvido direito, então está tudo de bom tamanho de forma a ter certeza de
que não existe outro caminho que não este; imersa em tendências que casuisticamente
caem na sua caixa de e-mail, levando-a novamente a crer quem sabe, numa nova
fórmula sobre como viver melhor, satisfazer suas vontades, ter saúde e
disposição plenas e manter-se em paz com seu espelho não mais famigerado nem
pronto para devorá-la, eis a questão.
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