VAI FAZER HISTÓRIA NESSE LUGAR - 10/06/13
E do Japão, alguém me coloca a par das dificuldades em
ser mulher casada e trabalhar comandando homens com acentuada índole acerca da
supremacia masculina...
Daqui do outro lado do planeta penso na determinação
desta ocidental e a vejo fazendo história nesse lugar. Claro, de forma
inóspita, sem suporte que não aquele natural desbravador dos sete mares que
costumo dizer lhe sobrar; ganho agora a certeza de que não é por mero acaso a
sua estada em Tóquio.
Transpondo-me deste lugar, ao mesmo tempo em que não saio
de onde estou, e o consigo enquanto corro na esteira e assisto o jornal da
manhã e, mais tarde quando teclo para saber notícias do outro lado do mundo,
isto vem com o aditivo de ver-lhe construindo uma forma de viabilizar
alternativas para outras mulheres romperem com as tradições.
Tratando-se do Japão, nem
tento imaginar o tamanho do seu feito. Consolo-me por saber que coube a uma
ocidental uma tarefa dessa monta. E assim, curvo-me diante de Deus que fez o
mundo transponível, mutável, colocando-o justamente na ponta dos seus dedos, ou
atirando-o na sua cabeça de forma a ir e fazer
a sua história, sem maiores questionamentos.
Indo, porém, pensando na
hora de retornar, tem feito o seu melhor tantas vezes não dimensionando a grandeza e amplitude, como aliás é sempre uma
sua marca, e desta feita, atribuindo o
devido valor quando consegue o seu melhor “modus esperneandi” de que se tem
notícia por essas bandas.
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