EM HIPÉRBOLE - 21/07/13
Hipérbole é sabidamente uma figura geométrica representada por uma curva que pode ter seu foco no eixo de x (na horizontal) ou no eixo de y (na vertical). Isto determinará se a curva terá cavidade para esquerda ou direita, para cima ou para baixo. É assim que se sentem muitos brasileiros em relação à política mundial atual. Mais especificamente, em hipérbole no eixo de Y, abaixo do eixo de x, naquela posição em que Napoleão perdeu a guerra.
Somos invadidos virtualmente, quem
sabe especulados, talvez até monitorados, e ninguém reclama disto. Porém,
reclamam da possibilidade de vinda de mais médicos para o país, atendendo em
zonas onde não há mão-de-obra.
Para tudo existem dois lados. No
entanto, a necessidade obriga definições de forma a abrir ou fechar
perspectivas profissionais. É como utilizar-se de limão para tratar o estômago;
para uns será eficaz, usufruindo de muitas benesses deste produto com inúmeras
propriedades; já outros, devido à acidez, terão o estômago piorado e de nada
adiantará. É assim numa medida política absolutamente necessária, desconexa e
atrasada.
Está correto que não existem condições
adequadas de trabalho. Não está correto o cidadão dirigir-se ao posto de saúde
e não ter nenhum médico para atendimento.
Daí,
a hipérbole começa a se formar (na pior das posições) fragilizando todo um sistema
que não pode ser frágil.
Esta
lógica já extrapolou sua aplicação e não encontra respaldo em nenhuma equação a
não ser com resultado tendendo para o infinito ( ∞ ). Tendo em vista que a
necessidade vem desde ontem, começar de alguma forma é melhor do que não mexer
de forma nenhuma.
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