maio 06, 2013

COINCIDÊNCIA- 6/5/13

         Uma feliz coincidência fez-me entender que para tudo existe um tempo e que do trabalho hoje semeado há que se esperar o tempo certo para colher. Muitas vezes esse tempo demora além da expectativa, corroborando para a duvida sobre estar fazendo a coisa certa ou nao.
         Está sendo assim com o trabalho árduo de escrever, agora permeado por uma coincidência que me levou à Academia Lavrense de Letras, ocupando exatamente a vaga do inesquecível professor Canísio que ali tivera como patrono, o escritor Tomaz Antônio Gonzaga, autor de Marília de Dirceu, que também casualmente, estudou direito em Portugal, para onde canalizo minhas futuras atenções nesta área. 
         Quem conheceu o ilustre professor sabe da importância de tal ocupação, a mim transmitida em presente, desses que literalmente caem do céu, talvez pela aproximação como escritores.
         Nao sei sobre a análise  do mérito, sobre ser merecedora e, como exercício psicanalítico tento nao mensurar, tampouco comparar com uma grandeza da magnitude deste educador. 
         Posso afiançar de pronto que é algo pelo que venho trabalhando incansavelmente entre dicionários, gramáticas, textos e mais textos. É trabalho que rende a satisfação pessoal bem mais recheada de nutrientes do que qualquer atividade profissional que tenho buscado, das quais também nao cansei de buscar ainda.
        Posso elucidar que tal tarefa a mim presenteada será exercida com animus domini, da mesma forma que fazemos com presentes especiais recebidos. As coincidências acerca da cadeira 17, serviram para atribuir veracidade e certeza de que o caminho das letras nunca abdicado, soa agora com a firmeza de ser certo, justo, natural e repleto de intenções de ajudar a melhorar o dia de algum, sem maiores pretensões, autodidaticamente como ele é.

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