ÁGUA DE TERMAS NA BOLSA – 13.03.11
É por assim dizer, uma moça que busca ser sofisticada sem o ter sido por criação. Vem de uma família muito simples, o que não tenta ocultar, porém não diminui em nada na sua busca pelo respeito e consolidação de posição.
Quer respeito pelo seu trabalho. Gosta do título pesquisadora de doenças tropicais; as endêmicas como gosta de fazer referência. Chame a isto um resquício da sua origem que não quer ver dissipado, mas quer participar rumo à solução desses problemas. Sobretudo por afetar os mais pobres, sem condição para um bom tratamento.
Por um lado prepara-se para morar no Japão, independentemente dos pedidos familiares sobre a desistência da ideia. Basta apenas confirmar se Tóquio continua de pé e habitável. Não sofrerá interferência de quaisquer pedidos sobre uma mudança de planos. Vai até a África como fosse na esquina comprar um pão diferente para as refeições prediletas; o café da manhã e tarde.
Por outro lado, quando se esquece das vítimas de doenças endêmicas na população tropical, busca pela juventude estampada na cara de menina, trazendo na bolsa e eventualmente, presenteando familiares com sua “eau thermale”- água de termas que traz sempre na bolsa para renovar a pele em meio à poluição a que estiver submetida.
Diz com tranqüilidade que a briga no mundo gira em torno da água e que água de termas no rosto é o melhor tratamento para rejuvenescer. Diz isto enquanto borrifa o spray que retira da bolsa, como fizesse uma demonstração para que todas as mulheres presentes aprendam e repitam a operação.
Não deixa muito claro os detalhes para que sirva de instigação e busca, já que a internet está aí para facilitar a vida de qualquer pesquisador de coisas sérias e também das frugais.
Sua dúvida gira em torno do gostar; não sabe se ama mais as pessoas que deve amar ou o seu trabalho. Poucas pessoas gostam tanto do que fazem e ela gosta ao ponto de dedicar horas a mais no seu trabalho.
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