CUIDANDO DO EGO - 06.07.09
Transitar entre o alter ego, o id e superego é tarefa a qual Alice costuma ter livre acesso sem maiores problemas. No entanto, por observar o ego das pessoas e suas necessidades de alimentá-lo ininterruptamente, tem certo temor ao cuidar do seu.
Como comandos da personalidade, e por fugir certas vezes ao nosso controle, sua falta é tão perniciosa quanto seu excesso. Mas, sobretudo o excesso é ainda pior. Rouba-nos a realidade fazendo de nós criaturas aquém do nosso espaço geográfico.
Alice pressente a proximidade do dia em que haverá de misturar-se em meio a tudo isto, requerendo portanto, muita, muitíssima habilidade para conviver com esta parafernália mental.
Acredita na sua atenção dedicada para não se ater em demasia com o ego, porém, está ciente das artimanhas que este costuma lançar sobre aqueles que ilusoriamente se entregam a este prazer pensando estarem a salvo das chamadas que o inconsciente emite, as quais nem sempre capitamos.
Acredita na sua atenção dedicada para não se ater em demasia com o ego, porém, está ciente das artimanhas que este costuma lançar sobre aqueles que ilusoriamente se entregam a este prazer pensando estarem a salvo das chamadas que o inconsciente emite, as quais nem sempre capitamos.
Então, Alice pensa em buscar na enciclopédia, na internet, nos alimentos, na meditação, seja lá de qual forma for, uma maneira de estar a sós com tudo isto sem se afetar de modo a perder o foco da realidade.
É ela viciada em realidade, de tal forma que não se desvencilia dela nem mesmo nos seus momentos de criação, de inspiração, mas, acredita que para todo barramento de invasões existe uma porta secreta por onde penetrar; se nem mesmo a informática assim exata, previsível, insuscetível de momentos a ser movida por inspiração, nem mesmo ela escapa das invasões de “rackers”, por que então Alice escaparia incólume desta situação nova por que deverá ser submetida?
Ela não tem todas as respostas. Apenas tem como certeza o fato de estar com a atenção voltada para esta possibilidade que espera transpor de forma a não interferir no seu ego por ora quase apaziguado, domesticado, preparado para sobreviver em meio aos falsos momentos de glória. E se não forem assim tão falsos, que venham com uma força capaz de ser adminstrada sem esquecer da sua efemeridade.
Espera mais, que seus exercícios de preparação para tais circunstâncias os quais lhe têm cobrado certo preço aviltante em tempo, que ao menos ao final, possam eles garantir um sucesso ao lidar com seres quase personificados, que nos atingem de forma tão sutil e imperceptível, levando-nos a uma ignorância estampada em nossa cara e em nossa fala, obtendo ao final um percentual de 50% de seres achando que são Deus e o restante deles tendo certeza de sê-lo.
Assim, quando pensa na consolidação de anos de trabalho que fatalmente terá por bem a convivência com ícones tão perversos, tem Alice que lutar para não fugir de tais perigos, fazendo-se pronta para enfrentá-los no mesmo tempo em que também se prepara para perder, pois, não ignora nem subestima a capacidade absurda de envolvimento que tais “seres invisíveis” são capazes quando tantam uma mente que desponta para qualquer fato novo.
Por fim, não querendo mais fugir de tais investidas que pressente aproximarem, entrega-se sem temor maior do que posssa suportar nem mesmo do seu velho conhecido medo que não possa conviver; apenas espera pela hora de colher os frutos, já que os têm plantados, sendo portanto, inevitável tal colheita. E à espreita de tudo por enfrentar, pensa que um treinamento de box talvez pudesse alertar neurônios mais que avisados, porém, nunca de forma suficiente para garantir total segurança.Vamos lá, acaso saberiam informar se nesta cidade existe alguém treinando box? Gostaria de conhecê-lo (a)..
Marcadores: Cuidando sempre sempre sempre sempre ...
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home