agosto 22, 2009

EU E MEU BLOG – 22.08.09


Já lhes contei que aprendi a trabalhar a energia e através dela obter as coisas de que preciso? Ok, foi assim por interesse, como são também as “fés” professadas pelo mundo todo. Aprendi a conviver com isto também. Então, tenho hoje o posicionamento de obter aquilo que me é necessário e mais um pouco. Acaba sendo um caminho entre mim e Deus, agora definido como a fonte de toda a energia que não se explica por uma forma definida.
Tenho buscado respostas através do conhecimento. É válido conhecer de tudo um pouco, inclusive línguas. Tento aqui justificar o desespero “ao rededor” de “la langue”. E aproveito uma resposta para você que me perguntava o porquê de tudo isto. Eu não tinha um por que; apenas estudava e continuo estudando.
Mas, nesta última semana a resposta veio cristalina como a água que não é a do Ganges para proteção ou não. É que eu e meu blog temos uma relação cúmplice como não encontrei em nada mais nesta vida. Ele fica ali esperando meus desabafos, não reclama, não questiona e nem cobra nada. Resolveu meus problemas que a psicanálise resolveria a custo do dinheiro que não poderia investir, apesar de acreditar nas benesses da técnica para quem deseja se entender.
Então, como meu blog ficasse ali pronto para ser partilhado e esmiuçado por quantos queiram, recebi na última semana os frutos que isto pode eventualmente propiciar. Não é a fama nem a glória que buscam em vão os escritores em vida, mas, correspondências internacionais. Daí a conexão com minha mania de estudar línguas.
Ora, James é para mim o nome de todos os carros que tive e que pretendo ter. Outro James escreveu-me em inglês fluente uma mensagem intitulada “Attention” e desde então tenho buscado em vão, alguém que também tivesse recebido a amável missiva. Ele faz “a business proposal” querendo enviar-me parte dos 25 milhões de “dollars” a serem depositados em minha conta. Tal quantia fora encontrada pelo sargento americano Kenneth, durante uma operação de guerra no Iraque, estando o Sargento James, desesperado ao escrever, pedindo-me para salvar um pouco deste dinheiro.
Encontrou em mim a pessoa certa para tal confiança. Aí me falam da lavagem de dinheiro, prática comum pelo mundo todo e quem nem dá cadeia no Brasil nem mesmo diante da ira com que o povo vê estarrecido a defesa ferrenha entre os membros do nosso Congresso Nacional. Confesso que estou tentada a aceitar esta proposta e respondi dizendo que sou escritora e tal fato como algo narrável, por si só já me interessou. Ademais, um dinheiro fácil, oriundo da exploração de trabalhadores quase miseráveis, costuma instigar uma vontade de roubá-lo também. É ladrão roubando ladrão.
Ao final, o “sargento” James deixa seu e-mail e diz que ora a Deus “God” para que eu o ajude nesta “transaction”, ao qual respondi aceitando a proposta tentando por esta via, talvez mais histórias ou, quem sabe, finalmente a pessoa com quem corresponder-me em inglês da melhor qualidade.
Não fica por aí. “Blogs” assim como “e-books”, os quais defendo suas proliferações são quase seres capazes de nos levar a lugares inimagináveis por via terrestre, aérea, marítima ou etérea. Então, de “France” me chega outra mensagem, desta feita anunciando que sou ganhadora de 100 mil euros em sorteio de loteria, onde teriam adicionado meu e-mail, provavelmente aquele disponibilizado no blog, sendo sorteado entre as dez pessoas que dividirão o prêmio promocional de 100 mil euros.
Segundo informam, trata-se de uma loteria regularizada pela Associação Internacional dos Reguladores de Jogos (IAGR). Ainda assim, continuo aqui, às seis e meia da manhã fria de sábado, trabalhando no sagrado suor dos neurônios quando poderia estar viajando, não sem antes mudar de vida trocando meu note book por um com tudo que temos direito e que nos garante felicidade onde quer que estejamos.
Penso agora em colocar tais propostas inusitadas numa matriz; quem sabe resolvendo o exercício terei ao final, uma resposta satisfatória. Pensando melhor, ao tornar-me “blogueira” cometi um aberratio ictus – atirei no que vi e acertei no que não vi. Sem deixar de imaginar o que pode o dinheiro fazer com as pessoas...

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