INGRATA PERSONA – 15.05.11
É bem assim, como no inglês praticado meio sem saber porque, com o adjetivo antecedendo o substantivo, uma ingrata persona posto saber o exato valor da inquisição extemporânea que ora é aplicada em mim.
Talvez eu permitisse porque não visse onde mais isto se aplicasse. É como se eu fosse um ratinho de laboratório consultado previamente sobre a aceitação espontânea em fazer parte da pesquisa, com contrato assinado, assumindo de pronto todos os riscos.
Seria uma pesquisa que contribuiria para o avanço entre os relacionamentos parentais e seus efeitos colaterais repetitivos, devendo tal fato um tanto à genética, outro tanto à consanguinidade que não sai de mim, não sai de mim, não sai...
Em sendo ingrata, desconhece, pois, os efeitos que um agradecimento sempre costuma propiciar, desde os imerecidos até aqueles esculpidos em mármore, melhores até do que os de Rodin e Camille Claudell.
Porém, a ingratidão é visita que não se espera e com a qual não merecemos tal convivência soturna, inconteste, previamente pensada. Ela nos pega desprevenidos por sermos os seres que buscam pelo equilíbrio, esperando pelo oposto. E nalgumas vezes trombamos incisivamente com a ingrata persona.
Aí, é hora de aviltar nossos maiores propósitos, arregaçar as mangas, buscar uma falsa indiferença e semear algumas sementes de erva daninha no meio da plantação, mesmo sabendo que seremos nós os separadores mais tarde.
A lição que provavelmente restará é a de que devemos lidar com veneno munidos secretamente do antídoto. E buscar no equilíbrio ora em prova, a quantia necessária de cada um destes, uma vez que a ingrata persona tem momentos de desconhecimento total da proporcionalidade dos estados de raiva nesta vida e sabe –se lá em quantas mais...
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