ENTRE PLEONASMOS, VETTEL E WORD - 22/09/13
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Hoje é o dia de dividir tempo,
tarefas e interesses. Assim, enquanto digito o texto que ora lê, assisto ao
Vettel correndo maravilhosamente melhor que todos os outros e ouço uma aula de
português que passa por pleonasmos e tudo mais referente aos substantivos.
Queria colocar um artigo diante da
minha aflição e transformá-la em satisfação. Ainda não conseguiram isto nas
regras gramaticais, entretanto, mais uma vitória do Vettel pela qual torço e
que não tem decepcionado, talvez se traduza em calma.
Terei terminado mais uma aula que
roda e avisa que “detalhes tão pequenos de nós dois...” é absurdamente
redundante, posto ser a nossa literatura musical tomada de redundâncias, com a
ressalva de que as redundâncias do “Rei” poderiam ser propositais, casos não
percebidos no acervo de Renato Russo, por exemplo, que se ocorrido, não seria
por distração, mas por ser enfático..
Outra tranquilidade, a de correr 3
segundos na frente, permite-me agora respirar e ouvir as aulas. É uma divisão
senão equânime, ao menos apaziguada, já que a atenção é friamente calculada
proporcionalmente à necessidade ora da TV ora do áudio da aula e ora do editor
de texto, quando não, uma concomitância entre tela, dedos no teclado e ouvido
buscando captar a aula.
Não é uma prática convencional
aconselhada, já que produz um cansaço maior, sem contabilizar em tudo isto, a
semelhança da voz do professor com a de um colega de faculdade que neste
momento avisa sobre uma situação “ruça”, como sendo aquela absurdamente difícil
e não devendo ser utilizada com frequência dado ao extremismo de dificuldade
que representa.
Em razão da falta de pneus dos
primeiros, sendo pressionados pelos derradeiros, quase tenho uma “falência
múltipla de órgãos” para provocar uma síncope no professor virtual, uma vez que
cada órgão só pode falir uma única vez, o que deveria ser então “falência de
múltiplos órgãos” e mais, que “batatinha quando nasce, esparrama pelo chão”,
sendo uma mentira para criancinhas, já que o correto seria “batatinha quando
nasce espalha rama pelo chão”.
E agora, o que fazem os sem pneus?
Só falta uma volta gente! E vence o Vettel que nem mais precisa brigar pelo
campeonato, deixando “ruça” a situação dos outros. Tem fogos de artifício e nem
é ano novo. Agora só falta o professor me liberar para viver o resto do domingo
e suas atribulações estudantis. Até!
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