maio 16, 2012

OBSTINAÇÃO - 16/05/12





É mais que objetivo de vida; chega a ser obstinação; dessas a serem vestidas tal qual couraça, armadura, casco de tartaruga, até mesmo uma segunda pele incorporada no corpo, alma e perispírito.

Em sendo assim, qualquer dificuldade no caminho de Alice é mera conseqüência a testá-la quanto aos preparativos para as horas em que tenha a tarefa de simplificar conceitos, desmistificar posturas, atribuir menos importância aos cargos e mais às pessoas, dissociando o que, via de regra, vem erroneamente associado.

Para tarefas desta grandeza é necessária a coragem, haja vista um sem número de tentações por submeter-se; umas que iludem o ego e outras que falseiam intenções levando a autoestima para o buraco mais profundo que houver neste planeta.

Mas Alice já se entregou de corpo e alma a essa tarefa recorrente de aprender com os erros alheios, cujos egos oscilam tanto quanto seus humores. Se até mesmo o Judas revestiu-se de Joana D’Arc, pensa não existir até então, motivo ou criatura que a leve a desfazer-se do seu objetivo, razão para estar onde está, fazendo o que faz.

Ao mesmo tempo, tenta mensurar até onde tudo isto pode chegar e qual seria o seu limite para suportar transições dotadas de estados cada vez mais agravados.

E numa quase “profecia” conta o número de pessoas por que passou, das quais se utilizou para reconhecer sintomas, tentando por ora advinhar quantas ainda faltam até o dia em que também será mais um; porém, com o objetivo de interromper drasticamente o que por séculos tem sido normal, tolerável, inteligente aos desavisados e deplorável de fato e sem direito no ser humano. Seria um novo retorno de Joana D’Arc em meio a fogueiras despersonalizadas?



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