AS PESSOAS E SUAS FUNÇÕES MAL CUIDADAS – 10.10.10
Uma sorte de pessoas passam pela gente todos os dias, muitas delas, com a nítida sensação de que são bem sucedidas e felizes dentro do que fazem. Atentando um pouco para o nosso círculo de trabalho, observamos que nem sempre é assim.
Uma grande maioria não gosta do que faz porque seus salários não condizem com a gama de tarefas executadas, ou porque simplesmente detestam suas tarefas diárias, rotineiras, responsáveis diretas pelo que percebe.
Elevando-se o nível de observação, percebemos na medida em que aumentamos a hierarquia dos cargos, tanto maior fica perceptível a insatisfação acerca destes. Faltam dados que conectem estes resultados com a complexidade dos cargos mais elevados, ou com a disponibilização por seu detentor aos comandados, ou, por outra, talvez seja mesmo uma prerrogativa de excesso de tarefas quando o salário se faz melhor.
Enfim, é preciso um longo e detido estudo para uma conclusão precisa, coisa que deveriam estar os sindicatos de classes preocupados em abordar, definir, colocar disponível em estatísticas de modo a ajudar, alertar os profissionais que passam por isto e não se dão conta da sua inserção neste quadro de observação cada vez mais alarmante.
Ademais, uma agravante desta situação deve-se à estabilidade adquirida; ao menos no funcionalismo público vemos esta consequência como fator prejudicial, uma vez que tal situação leva o detentor da função a sentir-se no direito de não estar bem para o trabalho, bem mais do que o trabalhador privado onde, um vendedor, por exemplo, deve ser bom não apenas para elevar seu salário, mas, para manter-se empregado. Ele cumpre metas. É assim com os bancários e com um grande contingente de trabalhadores.
Não deixa de ser fator de stresse, mas, ainda não inventaram forma melhor para cobranças de rendimento sobre os trabalhadores. Que o diga Marx na sua vasta obra “O capital”entre outras, com crítica pesada ao binômio empregador/empregado, alertando para um outro outro binômio, senhor/escravo.
ntretanto, muitos dos dissabores com relação ao trabalho dos que comandam grupos não existiriam se estivessem sujeitos às causas e efeitos decorrentes de insatisfação. Nada disto deveria justificar a antipatia pelo trabalho e pelo processo que envolve os trabalhos e sobretudo, os trabalhadores subordinados.
Lado outro, faz-se parecer que excesso de trabalho seja jutificativa para aversão pelo mesmo. Percebe-se o desencadear da verdadeira doença, não pelo execesso de trabalho, mas pela aversão ao trabalho em si. São pessoas que assumem funções para as quais não estão habilitados, não gostam e pensam que as tarefas piores poderão ser delegadas, as quais acabam retornando para sua decisão.
Uma grande maioria não gosta do que faz porque seus salários não condizem com a gama de tarefas executadas, ou porque simplesmente detestam suas tarefas diárias, rotineiras, responsáveis diretas pelo que percebe.
Elevando-se o nível de observação, percebemos na medida em que aumentamos a hierarquia dos cargos, tanto maior fica perceptível a insatisfação acerca destes. Faltam dados que conectem estes resultados com a complexidade dos cargos mais elevados, ou com a disponibilização por seu detentor aos comandados, ou, por outra, talvez seja mesmo uma prerrogativa de excesso de tarefas quando o salário se faz melhor.
Enfim, é preciso um longo e detido estudo para uma conclusão precisa, coisa que deveriam estar os sindicatos de classes preocupados em abordar, definir, colocar disponível em estatísticas de modo a ajudar, alertar os profissionais que passam por isto e não se dão conta da sua inserção neste quadro de observação cada vez mais alarmante.
Ademais, uma agravante desta situação deve-se à estabilidade adquirida; ao menos no funcionalismo público vemos esta consequência como fator prejudicial, uma vez que tal situação leva o detentor da função a sentir-se no direito de não estar bem para o trabalho, bem mais do que o trabalhador privado onde, um vendedor, por exemplo, deve ser bom não apenas para elevar seu salário, mas, para manter-se empregado. Ele cumpre metas. É assim com os bancários e com um grande contingente de trabalhadores.
Não deixa de ser fator de stresse, mas, ainda não inventaram forma melhor para cobranças de rendimento sobre os trabalhadores. Que o diga Marx na sua vasta obra “O capital”entre outras, com crítica pesada ao binômio empregador/empregado, alertando para um outro outro binômio, senhor/escravo.
ntretanto, muitos dos dissabores com relação ao trabalho dos que comandam grupos não existiriam se estivessem sujeitos às causas e efeitos decorrentes de insatisfação. Nada disto deveria justificar a antipatia pelo trabalho e pelo processo que envolve os trabalhos e sobretudo, os trabalhadores subordinados.
Lado outro, faz-se parecer que excesso de trabalho seja jutificativa para aversão pelo mesmo. Percebe-se o desencadear da verdadeira doença, não pelo execesso de trabalho, mas pela aversão ao trabalho em si. São pessoas que assumem funções para as quais não estão habilitados, não gostam e pensam que as tarefas piores poderão ser delegadas, as quais acabam retornando para sua decisão.
Daí a insatisfação por se verem impotentes para escolher as tarefas que desejariam trabalhar. Não que o excesso de trabalho não contribua gerando piora do quadro. Piora muito. Mas, isto ocorre porque o funcionário não está treinado para absorver a dificuldade, administrando e solicitando ajuda em busca da solução.
Embora seja uma questão complexa, cada vez mais ganha espaço no nosso dia ao lidarmos com questões mais evidenciadas do que deveriam. Resta aos outros que ainda gostam do que fazem, absorver a dificuldade, cientes que não poderão fazer muito para melhorar seu ambiente de trabalho, exceto trabalhar por si mesmo um dia de cada vez, nem mais nem menos.
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