para uma agenda em 2010
“De súbito, a chuva prateada que inundava minha roupa de púrpura, começou a penetrar meus poros, invadindo meu cérebro, perfurando veias e neurônios. Agora eu era toda prata. Senti meus pés pesados até parar de andar transformando-me num robô. Incomodada com a imobilidade e o frio, ordenei ao coração ainda quente e vermelho que jorrasse sangue em tudo de volta. Paulatinamente fui recuperando minhas cores, e movimento, e respiração. Eu acabava de abandonar meu sonho de poder e recuperava minha liberdade de viver...”
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